Grafites nas ruas de Paris lembram ataques terroristas

Artistas e moradores de áreas próximas aos ataques terroristas em Paris, em 2015, utilizaram-se da arte para remover os resíduos de lembranças dolorosas deste 13 de novembro que culminou com 130 pessoas mortas. A iniciativa foi da artista Diana Kami, que começou a pintar, após um impulso, uma parede ao longo de uma rua frequentemente utilizada como tela para artistas de rua locais. O local é próximo a dois cafés alvos dos ataques, o Le Petit Cambodge e o Le Carillon. A partir daí a comunidade local passou a dedicar-se à ideia de Kami, pedindo autorização da prefeitura para pintar a parede inteira, e outros artistas grafiteiros foram convidados para darem vida às paredes com imagens em resposta aos ataques sofridos.
O resultado da ampla iniciativa comunitária foi o “Dessine-Moi un Bouquet” (Desenha-me um bouquet), um projeto que busca o encontro com a paz através da arte. A contribuição de Kami foi a pintura ‘Uma floresta de árvores, seus galhos estendidos’ (foto do topo).

Ernesto Novo pretende, com “Radiant Mother”, dar esperança aos sobreviventes e reparar”o choque e trauma daquela noite.” Ele também procurou enviar uma mensagem de que “somos todas as crianças da França – secular e etnicamente diversa. ”

O auto-intitulado artista “pop graffiti” , Jo Di Bona, sentiu que era importante para ele pintar, mesmo sabendo que seria uma experiência dolorosa. O artista adaptou uma pintura de Eugène Delacroix “A Liberdade Guiando o Povo” para as paredes de Paris.
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